Idosa que coleciona santinhos de luto há mais de 50 anos volta a fazer exposição neste Dia dos Finados

Exposição acontece na própria casa da idosa, em Jardim do Seridó. São mais de 6 mil exemplares de políticos, amigos e desconhecidos. Idosa coleciona santinhos de luto em Jardim do Seridó
Uma idosa de 75 anos, de Jardim do Seridó, no interior do Rio Grande do Norte, possui uma coleção inusitada. Maria do Carmo de Medeiros Cunha, conhecida como Carminha, dedica-se há mais de 50 anos a reunir santinhos de luto. Esse ano ela voltou a fazer a exposição de Dia de Finados na sua casa.
Hoje, sua coleção abrange mais de 6 mil exemplares, incluindo figuras públicas como Tancredo Neves, ex-presidente da República, além de amigos, desconhecidos e até animais de estimação.
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Carminha não fazia a exposição desde a pandemia, mas graças a um pedido curioso, ela resolveu expor esse ano. Uma mulher que conhecia a história da coleção, pedia muito a filha para que quando ela falecesse, o santinho dela fosse deixado para Maria do Carmo.
“Eu não ia mais expor essa coleção de santinhos, mas como a mãe de uma amiga minha faleceu e ela sempre pedia para que ela trouxesse a lembrancinha para minha coleção. Então eu resolvi colocar porque ela sempre quis”, disse Carminha ao g1.
a mulher coleciona santinhos há mais de 50 anos.
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A mulher faleceu na semana que antecede o Dia de Finados e então Carminha decidiu abrir sua coleção pra visitação.
A coleção de santinhos começou de forma despretensiosa, quando a idosa foi em uma missa em 1968 e resolveu guardar as lembrancinhas que achou fora do cemitério.
“Eu pensei que podia guardar e ai comecei juntando, depois o pessoal começou a trazer para mim. Depois começaram a tomar conhecimento e eu recebi até de Tancredo Neves pelo Correios”, lembrou.
Primeiro santinho que Carminha guardou, em 1968.
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Há santinhos de toda parte do Brasil, como é o caso do ex-presidente. Mas além dele, são várias personalidades públicas como Wilma de Faria, Aluísio Alves, padres e bispos.
Santinho de Tancredo Neves, ex-presidente do Brasil.
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Carminha conta que é sempre complicado para organizar a exposição. Devido a grande quantidade, ela prioriza expor as figuras públicas e as pessoas de de Jardim do Seridó. “É uma forma de homenagem”, completa.
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